Momento único, que daqui 20 anos vou poder dizer "eu estive lá".
Na terça-feira, na Radio Ativa estivemos eu e Marcos Chaves (responsável pela trilha sonora original) com Nei Lisboa gravando a música tema "Nossa Vida não Vale um Chevrolet" com o Bortolotto alí do nosso lado. DU CARALHO de arrepiar o Nei contando a música do nosso espetáculo, e ver o Mário feliz pra caralho. São nesses momentos que penso que tem coisas que ainda valem..
Segue aí duas fotos que tirei deles lá no dia.
(Morgana Kretzmann)
Nossa Vida não Vale um Chevrolet
quarta-feira, 21 de março de 2012
GRAVAÇÃO COM NEI LISBOA
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Radio Ativa Produtora
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Suruba e o que vai ficar
Suruba, personagem interpretado por Guilherme Zanella, pode ser visto como o futuro daquela geração. Ou a falta de futuro dela. A continuação daquelas vidas em busca de algum sentido para ainda estarem vivos.
Zanella, o "jovem", como diz nossa diretora Adriane Mottola, tem sido uma boa surpresa na entrega e dedicação nos ensaios. O guri não veio pra brincadeira, não.
Seguem fotos de ensaios de Sergio Etchichury e um Funk escrito pelo nosso Suruba.
Guilherme Zanella e Carlos Azevedo no alto.
FUNK DO SURUBA
Hj nevô aqui em casa
e entupiu o meu nariz
To gozando q nem loco
Parecendo um chafariz
iz iz
Parecendo um chafariz
iz iz
Paracenedo um chafariz.
Eu comprei uma karanga
pra engrelha umas fubanga
Eu vou ver comé q eu faço
Pra meter junto com aço
aço aço
Pra mete junto com aço
aço aço
Pra mete junto com aço
Ensaio - luta de rua - Cassiano Ranzolin, Duda Cardoso, Guilherme Zanella.
Zanella, o "jovem", como diz nossa diretora Adriane Mottola, tem sido uma boa surpresa na entrega e dedicação nos ensaios. O guri não veio pra brincadeira, não.
Seguem fotos de ensaios de Sergio Etchichury e um Funk escrito pelo nosso Suruba.
Guilherme Zanella e Carlos Azevedo no alto.
FUNK DO SURUBA
Hj nevô aqui em casa
e entupiu o meu nariz
To gozando q nem loco
Parecendo um chafariz
iz iz
Parecendo um chafariz
iz iz
Paracenedo um chafariz.
Eu comprei uma karanga
pra engrelha umas fubanga
Eu vou ver comé q eu faço
Pra meter junto com aço
aço aço
Pra mete junto com aço
aço aço
Pra mete junto com aço
Ensaio - luta de rua - Cassiano Ranzolin, Duda Cardoso, Guilherme Zanella.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Love - Ele quer dólares na sunguinha
Gogo boy decadente, malandro do subúrbio.
Love, interpretado pelo ator Plínio Marcos, que esta arrasando na depilação e na dança para construir esse personagem, quer mesmo é largar a "sunga" e pra isso não mede consequências.
Seguem cenas de ensaios e um texto escrito por ele: Love.
Love, Guto e Slide ( Plinio Marcos, Carlos Azevedo e Duda Cardoso) Foto: Sergio Etchichury.
"A última noite foi a gota d´água... uma nojenta subiu no palco e
se esfregou em mim com toda uma pelanca caindo pelo vestido seboso que
ela usava. Acho que era uma dentadura dela que não parava na boca e
parecia rebolar mais que eu. Aquela coisa veio com tudo: tinha bafo de
cerveja choca, cheiro de suor azedo e pinta de taradona, eu saquei ela
de cara, mas fiquei na minha até a hora que ela se pendurou que nem
uma jamanta na beirada do palco e com a ajuda das filhas da puta das
amigas conseguiu escalar a passarela e vir, naquele estado que ela
tava, chocalhando uma nota, babando pra pôr na minha sunga. Quando a
desgraçada chegou eu vi que ela segurava uma nota de dois reais,
Porra! DOIS! Eu não tive nem tempo de me irritar porque o desespero do
fracasso já tinha me tomado; esperei pela nota, dei minha meia
voltinha e sai antes da música terminar.
Se o monte de bosta do Guto não topar a minha parada Fudeu! Vou
acabar dançando pro Suruba nos inferninho de viado que ele freqüenta,
ou vou ter que dividir o trottoir com a Magali. Não adianta que eu tô
mais pra Slide que pra Monk, nunca ia me arrumar puxando carro, isso é
pros sem cérebro dos Castilho, tipo o Lupa, mas o moleque mais novo é
forte e desajustado, ainda vai livrar minha cara. Nem que seja
quebrando a dele.
E se tudo der errado, mas tem que ter dado tudo muito errado
mesmo, eu me mando pra casa daquela locona da Silvia!
Love, 13 de Agosto, 1990"
se esfregou em mim com toda uma pelanca caindo pelo vestido seboso que
ela usava. Acho que era uma dentadura dela que não parava na boca e
parecia rebolar mais que eu. Aquela coisa veio com tudo: tinha bafo de
cerveja choca, cheiro de suor azedo e pinta de taradona, eu saquei ela
de cara, mas fiquei na minha até a hora que ela se pendurou que nem
uma jamanta na beirada do palco e com a ajuda das filhas da puta das
amigas conseguiu escalar a passarela e vir, naquele estado que ela
tava, chocalhando uma nota, babando pra pôr na minha sunga. Quando a
desgraçada chegou eu vi que ela segurava uma nota de dois reais,
Porra! DOIS! Eu não tive nem tempo de me irritar porque o desespero do
fracasso já tinha me tomado; esperei pela nota, dei minha meia
voltinha e sai antes da música terminar.
Se o monte de bosta do Guto não topar a minha parada Fudeu! Vou
acabar dançando pro Suruba nos inferninho de viado que ele freqüenta,
ou vou ter que dividir o trottoir com a Magali. Não adianta que eu tô
mais pra Slide que pra Monk, nunca ia me arrumar puxando carro, isso é
pros sem cérebro dos Castilho, tipo o Lupa, mas o moleque mais novo é
forte e desajustado, ainda vai livrar minha cara. Nem que seja
quebrando a dele.
E se tudo der errado, mas tem que ter dado tudo muito errado
mesmo, eu me mando pra casa daquela locona da Silvia!
Love, 13 de Agosto, 1990"
Guto, Suruba, Magali e Love (Zanella, Azevedo, Petit e Plínio Marcos)
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Plínio Marcos
sábado, 28 de janeiro de 2012
Magali a nossa garota
Magali é a irmã "ovelha-negra" da família Castilho, uma família especializada em roubo de carros. Garota de programa que cataloga todas as suas transas, é interpretada por Fernanda Petit, um furacão em cena.
meu pai morreu porra
Segue à baixo uma carta escrita por ela após enterro do seu pai e imagens de ensaios clicadas por Sergio Etchichury.
eu não sinto nada
agora é menos um
menos um sujo em casa
mais carro pra sobrar na rua
na porra dessa rua
menos lembrança
aguentei os 3 no caminho
lupa
monk
slide
crianças abobadas e otárias
decidi te comprar uma flor,pai
mas você não me dava nada
comprei então um picolé
pra mim!
e chupei
vou rezar pra ti.chupa!
vou lembrar da mamadeira que você fazia
Magali
Magali e Suruba (Fernanda Petit e Guilherme Zanella)
Magali, "confissão de um dia"
EU NUNCA BEIJEI NA BOCA
beijo o espelho
Magali (Fernanda Petit)
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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Imagens da Leitura Encenada "Felizes para Sempre"
No último dia 30 de novembro, aconteceu a Leitura Encenada do texto "Felizes para Sempre", Mário Bortolotto. O evento encerrou mais uma etapa do Projeto Universo Bortolotto, produzido por Morgana Kretzmann com financionamento do Fumproarte/SMC - Porto Alegre.
A leitura aconteceu no andar de cima do Entreato Pub e a comemoração se estendeu para além da encenação. Confira algumas imagens de Elison Couto:
Pedro (Plínio Marcos Rodrigues)
Pedro e Lúcia (Plínio Marcos Rodrigues e Fernanda Petit)
Jadir e Alice (Duda Cardoso e a diretora Adriane Mottola)
Jadir (Duda Cardoso)
Carlos (Rafael Guerra)
Emília (Morgana Kretzmann)
A leitura foi dirigida por Adriane Mottola e produzida pela Cia. Stravaganza.
Fernanda Petit, Plínio Marcos Rodrigues, Rafael Guerra, Duda Cardoso, Morgana Kretzmann e (sentada) Adriane Mottola
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domingo, 27 de novembro de 2011
Leituras Encenada - Felizes Para Sempre
Na próxima quarta-feira, dia 30 de novembro, a Cia. De Teatro Stravaganza apresenta a última leitura encenada do projeto Universo Bortolotto, produzido por Morgana Kretzmann e financiado com recursos do Funproarte/SMC e, nos últimos dias, vencedor do Prêmio Myriam Muniz (FUNARTE).
“Felizes para sempre” une três histórias de casal em um quarto de apartamento. Speak easy: Lúcia (Fernanda Petit) chega depois de três dias desaparecida. Pedro (Plínio Marcos) espera por ela. O casal discute a relação em que ela se sente sozinha e ele se sente sozinho, como se um buscasse o outro constantemente quando, na verdade, estão bem próximos. O rei do amor está morto: Quando Jadir (Duda Cardoso) entra, Alice (Adriane Mottola) está deitada de bruços sobre a cama. O casal não tem relações sexuais há bastante tempo. O diálogo é sarcástico e exibe a frieza a que ambos estão acostumados, mas o final traz uma esperança. Sweet Emily: Emília (Morgana Kretzmann - na foto com Mario Bortolotto) espera por Carlos (Rafael Guerra), que chega embriagado. Ele é um ex-lutador que não se acredita como digno no amor que Emília sente por ele. Ela luta para provar-lhe o contrário.
A leitura do texto de Mário Bortolotto será realizada dirigida por Adriane Mottola, também diretora do espetáculo Nossa Vida não Vale um Chevrolet, com estreia prevista para março de 2012. O evento acontece no Entreato Pub Bar (Rua da República, 163, Cidade Baixa – Porto Alegre) e começa às 20h. A entrada é franca. Contatos através do telefone 91861661. (Foto de Luciane Pires Ferreira)
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terça-feira, 22 de novembro de 2011
Leitura Encenada: Uma pilha de pratos na cozinha
Foto: Luciane Pires Ferreira
HOJE, dia 23 de novembro, o Grupo de Teatro Sarcáustico (vencedor do Troféu Açorianos 2010 pelo espetáculo Wonderland) apresenta a terceira leitura encenada do projeto Universo Bortolotto, produzido por Morgana Kretzmann e financiado com recursos do Funproarte/SMC.
“Uma pilha de pratos na cozinha” começa quando Daniel entra no apartamento de Júlio e o encontra absorto, bebendo em sua mesa. O diálogo entre os dois inicia e temas como mulheres, bebidas e drogas surgem. Breno, o síndico também aparece em busca de drogas. O último personagem que entra é Cristina. Então, fica-se sabendo que ela e Júlio têm uma história em comum que, pode ter terminado para os dois, para apenas para um deles ou pode não ter terminado.
A leitura do texto de Mário Bortolotto será dirigida por Daniel Colin com ele no elenco acompanhado de Rossendo Rodrigues, Ricardo Zigomático e Guadalupe Casal. O evento acontece no Café Bertoldo da Casa de Teatro de Porto Alegre (Rua Garibaldi, 853) e começa às 20h. A entrada é franca. Contatos através do telefone 91861661.
A leitura do texto de Mário Bortolotto será dirigida por Daniel Colin com ele no elenco acompanhado de Rossendo Rodrigues, Ricardo Zigomático e Guadalupe Casal. O evento acontece no Café Bertoldo da Casa de Teatro de Porto Alegre (Rua Garibaldi, 853) e começa às 20h. A entrada é franca. Contatos através do telefone 91861661.
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